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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Movimentos aparente do sol

 Introdução

Você já observou o Sol ao longo de um dia?

A impressão que temos é de que ele se move em torno da Terra, que parece estar parada, não é?

Mas isso não está correto, dados científicos mostram que é a Terra que gira em torno do Sol.

Temos a impressão contrária porque olhamos o mundo a partir da nossa própria referência, ou de nós mesmos.

Os astrônomos antigos também achavam que o Sol se movia em torno da Terra, e os primeiros modelos do nosso sistema solar colocavam a Terra no centro do sistema – os modelos geocêntricos.

Mas nenhum dos modelos geocêntricos conseguia explicar as observações cada vez mais precisas dos astrônomos, e assim tiveram de ser substituídos por outro que colocava o Sol no centro do sistema e a Terra na terceira órbita – o sistema heliocêntrico.

Na figura abaixo mostramos os dois sistemas com as órbitas de todos os planetas do nosso Sistema Solar.

A diferença entre esses dois sistemas é que no modelo geocêntrico a Terra (em azul) está no centro e o Sol (em amarelo) está na terceira órbita, enquanto que no sistema heliocêntrico o Sol está no centro e a Terra na terceira órbita.


Apesar de sabermos disso tudo, a impressão que temos ao observar o Sol é de que ele realmente está se movendo em torno de nós. Sendo assim, chamamos esse movimento de movimento aparente do Sol.

Vamos ver agora como é esse movimento aparente.

Movimento aparente do Sol

Dois movimentos da Terra são muito importantes para nós por estarem relacionados com o dia de 24 horas e o ano de 365 dias e 6 horas.

O movimento de translação da Terra em torno do Sol define o ano e está relacionado com a sequência das estações – verão, outono, primavera e inverno.

Já o movimento de rotação da Terra em torno de seu próprio eixo gera o dia de 24 horas. Esse movimento é responsável pela impressão que temos de que o Sol gira em torno da Terra, nascendo e se pondo em uma sequência sem fim.

O senso comum nos diz que o Sol nasce exatamente a leste e se põe exatamente no oeste todos os dias.

Diz ainda que observando o movimento do Sol é possível encontrar os quatro pontos cardeais – Norte, Sul, Leste e Oeste.

Você já fez isso?

É simples. Aponte com seu braço direito a região onde o Sol nasce; e com o braço esquerdo a região onde ele se põe. Na sua frente estará o Norte e atrás de você o Sul.

Mas existe um jeito de achar os pontos cardeais com maior precisão. Em vez de você ficar parado apontando as regiões, finque uma vareta no chão e observe a sombra ao longo do dia.

Fazendo isso você terá construído um equipamento muito usado na antiguidade para observar os movimentos aparentes do Sol, o gnômon.

Você verá um movimento muito parecido com o da Figura 2, que mostra a variação da sombra de uma vareta (vermelha) fincada no solo ao longo do dia..


Na Figura 3 mostramos a posição do Sol para alguns pontos das sombras vistas na Figura 2. Nela é possível observar que quanto mais alto estiver o Sol, menor será a sombra – ou seja, a sombra ao meio-dia é menor do que as sombras ao amanhecer ou ao entardecer.


quarta-feira, 14 de julho de 2021

Protozoários

 Os fungos constituem o Reino Fungi, no qual se enquadram espécies como os cogumelos, bolores, orelhas-de-pau e leveduras. Apesar de sua forma séssil e sua aparência com algumas plantas, esses seres diferem-se bastante do Reino Vegetal. Todos os fungos são heterotróficos, ou seja, diferentemente das plantas, não são capazes de produzir seu próprio alimento, nutrindo-se por absorção.


Além de heterotróficos, os fungos são seres eucarióticos e podem ser unicelulares, como no caso das leveduras, ou multicelulares, como os cogumelos. Esses últimos formam filamentos que recebem a denominação de hifas. O conjunto de hifas forma o micélio, que pode crescer até um quilômetro em 24 horas. Em algumas espécies, as hifas podem formar estruturas especiais chamadas de corpos de frutificação. Esses corpos podem ser vistos nos cogumelos e nas orelhas-de-pau.


As hifas podem ser cenocíticas ou septadas. As hifas cenocíticas são filamentos contínuos repletos de material citoplasmático e com uma porção de núcleos. As hifas septadas, como o próprio nome sugere, possuem septos que formam compartimentos que contêm de um a dois núcleos. Na porção mediana do septo, é encontrada uma abertura que permite a comunicação citoplasmática.


A parede celular das células dos fungos é formada por quitina, uma substância encontrada também no exoesqueleto dos artrópodes. Suas células, na grande maioria dos grupos, caracterizam-se pela ausência de cílios e flagelos, sendo, portanto, imóveis. A movimentação de esporos, principal forma da reprodução, é feita apenas por vento, água ou por seres vivos.


Os fungos podem ser classificados em quatro divisões principais: Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota. A divisão Chytridiomycota possui representantes com células que possuem flagelos em pelo menos um estágio do ciclo de vida. A divisão Zygomycota apresenta, na maioria dos seus representantes, hifas cenocíticas. A divisão Ascomycota é o maior grupo de fungos, possui hifas septadas e forma uma estrutura chamada asco onde se formam os esporos. Já a divisão Basidiomycota apresenta como representantes a maioria dos fungos macroscópicos — como cogumelos — e destaca-se pela produção do basídio, estrutura produtora de esporos, além de possuir hifas septadas.


Os fungos possuem um papel ecológico muito importante também desempenhado por algumas bactérias: a decomposição. Apesar de sua importância na ciclagem de nutrientes, essa característica afeta diretamente os interesses econômicos do homem, que acabam sofrendo com o apodrecimento de vários produtos, principalmente alimentos. As espécies que se nutrem de restos de outros seres vivos recebem o nome de espécies sapróbias.


Além de decompositores, os fungos destacam-se por suas associações mutualísticas na formação de líquens e micorrizas. Os líquens são formados pela associação, principalmente, de ascomicetos com algas verdes ou cianobactérias. Nessa associação ambos são beneficiados, uma vez que o fungo protege a alga ou cianobactéria contra ressecamento e estas lhe oferecem matéria orgânica. Já as micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas. Nesses casos, os fungos ajudam a planta a obter nutrientes, tais como o fósforo, e as plantas, por sua vez, fornecem carbono orgânico para os fungos.


Economicamente, os fungos são usados para as mais variadas funções. As leveduras, por exemplo, são utilizadas na fabricação de pão, vinhos e cerveja em face de capacidade de fermentação. Existem também fungos comestíveis, como é o caso do champignon. Alguns fungos são usados ainda na fabricação de antibióticos, como é o caso do Penicillium utilizado na produção de penicilina, e como repositores da flora intestinal.


Alguns fungos são parasitas e podem causar doenças, que genericamente são chamadas de micoses. Entre as principais micoses, podemos citar a pitiríase versicolor, pé de atleta e a candidíase.



quinta-feira, 8 de julho de 2021

Movimentos da Terra

 Sabemos que a Terra assim como os demais corpos celestes não são estáticos, portanto eles realizam movimentos. Os movimentos da Terra são responsáveis por fenômenos astronômicos, como solstícios e equinócios, a existência do dia e da noite, a contagem do ano, entre outros. Entendê-los é fundamental para compreender a complexidade e dinamicidade do Universo.


A Terra realiza diversos movimentos, contudo, nem todos produzem efeito direto em nossas vidas, por isso passam despercebidos. Há dois principais movimentos realizados concomitantemente cujas consequências são sentidas e vividas diariamente por nós. São eles:


Rotação

Translação

Rotação


A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo, provocando alternância nos períodos de insolação direta nas regiões do planeta. Esse movimento é realizado em um período de aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. A rotação ocorre no sentido anti-horário, de oeste para leste. Assim, o sol nasce a leste e se põe a oeste, servindo de referência de posição há muitos anos.


Conforme o movimento é realizado, algumas áreas apresentam incidência direta dos raios solares, enquanto outras estão perdendo iluminação, gerando, então, uma diferença de iluminação entre as regiões do planeta. A velocidade média do movimento de rotação é de aproximadamente 1669 km/h.


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